Ao longo da História foram ocasionalmente observadas
estrelas que repentinamente aumentaram muito o seu brilho, ou em outros casos
surgiram estrelas onde anteriormente não se observavam quaisquer estrelas.
Estes eram fenómenos inesperados. Curiosamente não se tratam de estrelas novas,
mas sim de dois fenómenos diferentes, no caso das supernovas são mesmo estrelas
que chegam ao fim de sua vida.
A designação de “nova” foi pela primeira vez utilizada pelo
astrónomo dinamarquês Tycho Brahe que observou uma nova estrela em 1572 que
surgiu na constelação da Cassiopeia. Em 1574 publica o seu livro “De Nova
Stella”. Essa estrela tratava-se na realidade daquilo que hoje chamamos de
supernova. Vamos ver as diferenças entre novas e supernovas.
O que é uma nova?
Uma nova ocorre num sistema binário em que um dos elementos
é uma estrela anã branca. Devido à atração gravítica, muita matéria da outra
estrela é transferida para a anã branca, acumulando-se numa camada envolvente e
aumentando assim a pressão sobre a estrela anã. A um dado momento a pressão
torna a estrela anã branca instável, produzindo uma grande explosão lançando
para o espaço parte do material envolvente. Na explosão o brilho da anã branca
aumenta muito e de forma repentina, diminuindo depois ao longo dos meses, ou
mesmo de anos, até voltar ao seu brilho inicial. Dado que a estrela não é
destruída por esta explosão, por vezes algumas dessas anãs brancas voltam a
transformar-se em novas. São as chamadas novas recorrentes.
O que é uma supernova?
Quando uma estrela gigante, com uma massa de pelo menos 10
vezes a massa do Sol, chega ao fim de sua vida produz-se uma explosão a que se
dá o nome de supernova. A supernova pode atingir um brilho de muitos milhões de
vezes o brilho da estrela antes da explosão. O brilho é de tal forma intenso
que pode ser comparável ao brilho de uma galáxia inteira. É uma explosão
verdadeiramente notável. Grande parte da matéria da estrela é projetada no
espaço. A matéria não expulsa para o espaço torna-se então numa estrela de
neutrões, também conhecida por pulsar. Ou então, dependendo da quantidade de
massa que restar, torna-se um buraco negro (caso a massa ultrapasse as 3 massas
solares).
A última supernova observada na nossa galáxia foi no
longínquo ano de 1604. Em 1987 ocorreu uma supernova visível à vista desarmada,
mas ocorreu na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via
Láctea.
O surgimento de novas é bastante mais frequente que o
surgimento de supernovas.
Fonte: site de Astronômia
Olá Multiplicador!
ResponderExcluirMuito em breve seu blog estará divulgado.
Seja muito bem-vindo!